Autoestima: como cuidar de nós mesmos?

Muitos hão de me perguntar com qual intuito escrevo estes textos... Eu responderia que é com a humilde intenção de levar um pouco de informação acerca de saúde mental às pessoas. Quem costuma ler meus textos percebe que alguns escrevi ao longo de minha graduação, mas agora têm saído alguns escritos novos...
Hoje escolhi escrever um pouco sobre autoestima, uma vez que este é um tema de grande importância para a saúde mental. De modo geral, quando falamos em autoestima logo pensamos em estética, bem-estar, em beleza. Também está relacionado a isto, mas é muito mais. De acordo com a Psicologia, a autoestima está ligada aos pensamentos e crenças que temos em relação a nós mesmos, está ligado ao valor que acreditamos possuir e está diretamente atrelado ao nosso bem-estar. A autoestima influencia (e muito!) nossas atitudes e o modo pelo qual nos relacionamos com os outros. Por exemplo: uma pessoa com autoestima baixa pode falar baixo e ter dificuldade em um momento que precise falar em público, ao passo que uma pessoa com autoestima satisfatória pode ser muito assertiva e expressiva em momentos como este. A autoestima está ligada à autoconfiança e ao autoconceito e influencia quase que totalmente nossas ações diárias. Pessoas com autoestima baixa, por não acreditarem em si mesmas, não lutam por seus sonhos; e relacionam-se de modo que dão a entender que sua opinião não tem importância, muitas vezes para obter aceitação do outro.
A autoestima baixa encontra-se relacionada a sensações de inadequação e incompetência, dentre outros sentimentos negativos. Além disso, diversos transtornos psicológicos têm como pano de fundo a autoestima baixa, o que serve como um alerta para ficarmos atentos acerca de nós mesmos.
Mas... O que fazer então para cuidar de nossa autoestima e como mantê-la em um nível satisfatório?
- Primeiramente, é aconselhável analisar nossas vidas: Como estamos? O que queremos? Quais são os nossos sonhos? São perguntas que podem ter repostas sinalizadoras sobre como anda nosso amor próprio. A partir desta autoanálise, podemos mudar nossa realidade aos poucos.
- Não se criticar em demasia: Entender que todos temos imperfeições e que é impossível agradar a todos é essencial para nossa autoestima.
- Não fugir dos obstáculos: enfrentar as dificuldades é o melhor caminho para conseguirmos o que almejamos. Se a meta não for alcançada, fica o aprendizado.
- Aprender a dizer "Não": Esta é uma habilidade muitas vezes difícil de desenvolver, mas muita necessária para preservar a autoestima. Por exemplo: quando nos for pedido algo que nos prejudique em algum aspecto, dizer "Não". Saber dar limites às pessoas é uma medida de proteção, um modo de cuidar de nós mesmos.
- Valorizar nosso potencial: Exercitar nosso autoconhecimento para saber quais são nossas qualidades, e para saber o que de melhor temos a oferecer aos outros, ao mundo e a nós mesmos.
- Cercar-se de pessoas que nos façam o bem: Cuidar de nossos relacionamentos, olhar até que ponto estão sendo benéficos (e se estão sendo benéficos). Cultivar relações que nos acrescente algo é fundamental para nossa autoestima.
Acredito que seja de conhecimento comum que nossa autoestima é formada desde a tenra infância, mas as dicas acima podem dar uma ajudinha para que possamos aprimorá-la. Cuide de sua autoestima. Ela é quesito fundamental para você ser uma pessoa mais realizada em todos os aspectos da vida. Cuide de sua autoestima! Cuide de você! Cuide-se!

Referência:
www.vix.com/pt/bdm/estilo/como-aumentar-a-autoestima-psicologa-fala-sobre-sintomas-e-tratamento

Autora: Viviane Peter Casser
CRP: 07/24449

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